Celebração do Jubileu dos Migrantes
No contexto do Ano Jubilar, a rede Cáritas, através da Comunidade de Prática das Migrações, promove a celebração do Jubileu dos Migrantes, que se assinala no dia 4 de outubro, como um momento especial de oração e reflexão.
Esta iniciativa pretende dar visibilidade e profundidade ao compromisso da Cáritas com as pessoas migrantes, num tempo em que a mobilidade humana é uma realidade incontornável e marcada por grandes desafios sociais, culturais e humanitários em Portugal e em todo o mundo. Vivemos num mundo onde milhões de pessoas são forçadas a deixar as suas casas. Procura segurança, dignidade e esperança e a Igreja, à luz do Evangelho, é chamada a acolher, proteger, promover e integrar cada pessoa, sem deixar ninguém para trás.
Assim, para marcar este compromisso foi criado um itinerário que irá assinalar este Jubileu dos Migrantes em diferentes momentos:
- Dia 5 de setembro, Dia Internacional da Caridade. Este dia assinalada o aniversário da morte de Madre Teresa de Calcutá, padroeira da rede Cáritas internacional, lembramos, por isso, todas as pessoas vulneráveis especialmente aqueles que são forçados a sair dos seus países;
- 28 de setembro, Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. Assinalamos este dia dando eco à mensagem do Papa Francisco para este dia, na qual recorda que os migrantes e refugiados são missionários da esperança. “Num mundo obscurecido por guerras e injustiças, mesmo onde tudo parece perdido, os migrantes e refugiados erguem-se como mensageiros de esperança. A sua coragem e tenacidade são testemunho heroico de uma fé que vê além do que os nossos olhos podem ver e que lhes dá força para desafiar a morte nas diferentes rotas migratórias contemporâneas.”
- 4 de outubro, Jubileu dos Migrantes. Celebraremos eucaristia em todas as Cáritas Diocesanas tendo como principal intenção a defesa da dignidade e dos direitos da pessoa migrante.
Este Jubileu é um convite a todos para parar e olhar para a realidade concreta das pessoas migrantes: histórias de vida, desafios, esperanças e contributos para a nossa sociedade. Convidamos todas as pessoas, comunidades e instituições a participarem nas celebrações nas suas dioceses, e a refletirem sobre a realidade dos migrantes — não apenas como um fenómeno social, mas como um apelo à fraternidade e à construção de um mundo mais justo e acolhedor.