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Início > Noticias > A crise e a Luta contra a pobreza

A crise e a Luta contra a pobreza

  • 3 Junho, 2010
  • admina
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  • Noticias

Neste fim-de-semana a recolha de bens pelo Banco Alimentar Contra a Fome, envolvendo milhares de voluntários e de dadores por todo o país, veio lembrar aos portugueses as necessidades elementares dos pobres.

O ano de 2010 foi proclamado o Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social. A declaração é de 2007, anterior, portanto, à eclosão da crise mundial que atravessamos. Ao contrário do que se previa, receia-se que os governos dos países mais ricos, preocupados com os problemas que a crise suscita nos respectivos países, se esqueçam das obrigações contraídas, de modo que na Europa e no mundo aumente o índice de pobreza e de exclusão, e,o que é mais grave, se acentuem as desigualdades sociais, sendo os pobres os mais sacrificados com a crise. Triste contradição e maldita fatalidade!

 

A crise e a Luta contra a pobreza

(31.05.2010)

 
Neste fim-de-semana a recolha de bens pelo Banco Alimentar Contra a Fome, envolvendo milhares de voluntários e de dadores por todo o país, veio lembrar aos portugueses as necessidades elementares dos pobres.
O ano de 2010 foi proclamado o Ano Europeu de Combate à Pobreza e à Exclusão Social. A declaração é de 2007, anterior, portanto, à eclosão da crisemundial que atravessamos. Ao contrário do que se previa, receia-se que osgovernos dos países mais ricos, preocupados com os problemas que a crisesuscita nos respectivos países, se esqueçam das obrigações contraídas, demodo que na Europa e no mundo aumente o índice de pobreza e de exclusão, e,o que é mais grave, se acentuem as desigualdades sociais, sendo os pobres osmais sacrificados com a crise. Triste contradição e maldita fatalidade!
Mas, afinal, quem são os pobres na Europa, comparados com os de países subdesenvolvidos doutros continentes e doutras eras?
Há várias noções de pobreza e realidades muito diferentes entre os mais pobres do mundo. Há carências na área da subsistência e das necessidades básicas ou apenas privações relativas ao bem-estar ou à capacitação para superar as dificuldades. Há a pobreza absoluta de quem morre à fome ou por falta dos cuidados básicos de higiene e de saúde e há a pobreza relativa, de acordo com o nível de vida do meio, as aspirações dos seus habitantes e as suas capacidades para vencer as dificuldades.
Perguntamo-nos se as medidas do plano de estabilidade e crescimento (PEC), recentemente agravadas com o apoio dos dois maiores partidos, certamente necessárias para não cairmos na bancarrota e, nesse caso, na pobreza absoluta, irão afectar os mais pobres e aumentar as desigualdades no nosso país, ou, pelo contrário, se aproximarão os níveis de rendimento de todos os portugueses, unindo-os nos esforços comuns na luta contra a crise, reduzindo o défice das contas públicas, cortando nos gastos supérfluos e onerando os rendimentos exagerados?
Esta é uma pergunta que nos devemos pôr e que nos ajudará a encontrar critérios para julgar as medidas do PEC no que se refere ao seu contributo para o bem comum. Com certeza que a crise impõe restrições e moderação, mas não podemos consentir que precisamente neste ano europeu de combate contra a pobreza e a exclusão social aumentem os índices de pobreza e as desigualdades sociais, já muito elevados entre nós. Por isso não se compreende que empresas fornecedoras de bens essenciais, como por exemplo a EDP, a GALP e a TELECOM, tenham lucros elevados à custa da subida dos preços dos seus produtos para os consumidores e distribuam, simultâneamente, altos dividendos pelos seus sócios e atribuam prémios escandalosos aos seus administradores. Afinal à custa dos consumidores! Isto não estimula os cidadãos a lutar contra a crise, aceitando algumas restrições ao seu bem-estar!
Os detentores do poder deveriam dar exemplo de que são os primeiros a compreender a crise e por isso cortam despesas desnecessárias de meios de transporte, subsídios de viagens e de alimentação, número de pessoas e de meios a seu serviço pessoal e da família, etc. Se todos fizéssemos um exame ao nosso estilo de vida, com certeza muito se pouparia em favor dos orçamentos dos serviços públicos, das instituições e da família e não faltariam os recursos para apoiar os mais pobres!
Razão tem Mário Soares, antigo Presidente da República, quando, há poucas semanas, em Setúbal, lembrava que, sem coesão social, as pessoas acabam por provocar revoltas que são perigosas. “É por isso que o principal esforço para o equilíbrio do sistema está nestes três pontos: combate ao desemprego, pobreza e desigualdades sociais, e só depois no endividamento externo e no défice”, afirmava ele.
Na sua alocução aos representantes da pastoral social da Igreja, reunidos em
Fátima, a 13 de Maio, o Santo Padre afirmava, citando os números 20 e 33 da sua recente encíclica Caritas in Veritate: O cenário actual da história é de crise sócio-económica, cultural e espiritual, pondo em evidência a oportunidade de um discernimento orientado pela proposta criativa da mensagem social da Igreja. O estudo da sua doutrina social, que assume como principal força e princípio a caridade, permitirá marcar um processo de desenvolvimento humano integral que adquira profundidade de coração e alcance maior humanização da sociedade. Não se trata de puro conhecimento intelectual, mas de uma sabedoria que dê sabor e tempero, ofereça criatividade às vias cognoscitivas e operativas para enfrentar tão ampla e complexa crise. Que as instituições da Igreja, unidas a todas as organizações não eclesiais, melhorem as suas capacidades de conhecimento e orientações para uma nova e grandiosa dinâmica que conduza para «aquela civilização do amor, cuja semente Deus colocou em todo o povo e cultura».
Esta civilização do amor não será possível sem justiça social, sem combate à pobreza e exclusão social, sem moderação das ambições de alguns e da inveja de outros, sem luta contra a corrupção e os compadrios, resumidamente, sem caridade na verdade nas relações humanas, sociais, profissionais e políticas. Se queremos vencer a crise, não podemos pedir sacrifícios apenas a alguns, nem muito menos aos mais pobres.

 

Até para a semana, se Deus quiser.
 
† António Vitalino, Bispo de Beja

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