A Cáritas Portuguesa, a Comissão Nacional de Justiça e Paz e a Obra Católica Portuguesa de Migrações partilharam experiências e desafios, dando início a uma reflexão em grupos sobre a realidade das migrações em Portugal e na diáspora. Foram identificadas necessidades, obstáculos e propostas para uma ação eclesial que promova acolhimento, respeito e integração, valorizando a diversidade como oportunidade de enriquecimento espiritual e comunitário. A realidade migratória atravessa toda a pastoral da Igreja, exigindo maior atenção e ação integrada.

O dia terminou com as intervenções de Rui Marques (antigo Alto-Comissário para a Imigração) e Pedro Góis (Observatório das Migrações), que sublinharam a importância de enfrentar a polarização social e de construir espaços de esperança, confiança e pensamento crítico. Os agentes pastorais foram chamados a assumir uma coragem serena e persistente, trazendo ao espaço público uma voz de racionalidade e de compromisso com a dignidade humana.

A presença da Diocese de Beja, com Agentes Pastorais e a Cáritas Diocesana de Beja neste encontro, reforça o empenho da nossa Igreja local em ser sinal de esperança e em promover uma cultura de acolhimento e integração.

“A inclusão verdadeira acontece quando os migrantes são sujeitos ativos e não apenas destinatários de medidas.” – Fórum Migrações 2025

Fonte: Conferência Episcopal Portuguesa – Fórum Migrações 2025